Piracema
Edir Pina de Barros
Eu vi as matrinxãs subindo o rio
na flor das águas limpas, encantadas,
buscando seus berçários nas aguadas,
para a desova, o grande desafio;
e no ar as borboletas prateadas,
brilhando sob o sol, horas a fio,
na mesma direção, em pleno estio,
dos ciclos a cumprir suas jornadas.
Seguiam borboletas sobre peixes,
do sol, a refletirem, lume em feixes,
alegres, descuidadas, a voar.
E eu, da canoa, em meio a tal beleza,
li poesia, que é da natureza,
inscrita dentro d’água e em pleno ar.
Brasília, 20 de Dezembro de 2012.
Poesia das Águas, pg. 84
Edir Pina de Barros
Eu vi as matrinxãs subindo o rio
na flor das águas limpas, encantadas,
buscando seus berçários nas aguadas,
para a desova, o grande desafio;
e no ar as borboletas prateadas,
brilhando sob o sol, horas a fio,
na mesma direção, em pleno estio,
dos ciclos a cumprir suas jornadas.
Seguiam borboletas sobre peixes,
do sol, a refletirem, lume em feixes,
alegres, descuidadas, a voar.
E eu, da canoa, em meio a tal beleza,
li poesia, que é da natureza,
inscrita dentro d’água e em pleno ar.
Brasília, 20 de Dezembro de 2012.
Poesia das Águas, pg. 84