Quero-queros
Edir Pina de Barros
Andando nos banhados e pastagens,
alegres vão, aos bandos, quero-queros,
fazendo um escarcéu, mil lero-leros,
ciscando entre capins, verdes folhagens;
parecem mesmo sonhos ou miragens,
mas, ao cantar, revelam que são veros
(poemas que escreveu o próprio Eros
com tintas que extraiu dessas paragens).
Penachos nas cabeças pequeninas,
avermelhadas pernas, longas, finas,
dessas campinas são as sentinelas
que gritam ao sentir qualquer perigo,
e as capivaras buscam logo abrigo
nas águas pantaneiras, calmas, belas!
Brasília, 20 de Outubro de 2012.
Livro: Poesia das Águas, pg. 27
Edir Pina de Barros
Andando nos banhados e pastagens,
alegres vão, aos bandos, quero-queros,
fazendo um escarcéu, mil lero-leros,
ciscando entre capins, verdes folhagens;
parecem mesmo sonhos ou miragens,
mas, ao cantar, revelam que são veros
(poemas que escreveu o próprio Eros
com tintas que extraiu dessas paragens).
Penachos nas cabeças pequeninas,
avermelhadas pernas, longas, finas,
dessas campinas são as sentinelas
que gritam ao sentir qualquer perigo,
e as capivaras buscam logo abrigo
nas águas pantaneiras, calmas, belas!
Brasília, 20 de Outubro de 2012.
Livro: Poesia das Águas, pg. 27