Soneto da maior saudade

Que atuas as tristezas entre o choro...

Adoro-te, ninguém vem o que adora;

Mas... Sinto a tua falta, doce autora

A amizade perfeita que eu te adoro.

Do campo perfumoso e leve em soro,

Eis a árvore das folhas como chora!

Morre... Os grandes lamentos que lá mora!

Do teu carinho tépido e sonoro.

Fui brincar a donzela da volúpia,

Que em belo coração volve o meu peito

És minha; apenas sente o melhor dia.

N´água quente, sensível e ardorosa

Ai que chuva molhada!... E o belo leito!...

Felizes, com paixão casta e ditosa.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 19/10/2010

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 19/10/2012
Reeditado em 19/10/2012
Código do texto: T3941006
Classificação de conteúdo: seguro