ESDRÚXULO SONETO
Escrever, eu não escrevia,
Mas, contemplava o luar,
Alva cortina que se estendia,
Por tão bela lua que luzia.
Ao lado da folha branca,
A xícara, branca também,
A sentir saudades d’alguém,
Fez esquecer o café, já fria.
Mas, de repente a imagem,
Deixa pra lá!...É bobagem!
Eis, o luar no asfalto preto.
E, a curtir bela lua que luzia,
Eu que não escrevia a poesia,
Compus um esdrúxulo soneto.