ESDRÚXULO SONETO

Escrever, eu não escrevia,

Mas, contemplava o luar,

Alva cortina que se estendia,

Por tão bela lua que luzia.

Ao lado da folha branca,

A xícara, branca também,

A sentir saudades d’alguém,

Fez esquecer o café, já fria.

Mas, de repente a imagem,

Deixa pra lá!...É bobagem!

Eis, o luar no asfalto preto.

E, a curtir bela lua que luzia,

Eu que não escrevia a poesia,

Compus um esdrúxulo soneto.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 18/10/2012
Código do texto: T3940069
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