Soneto da Agonia
Para angústias, e da severa dor
Numa má sorte num abraço estreito
Em algum castelo ao pé do mar eleito,
Em tez rubra de tristezas e amor.
Numa flor negra que veste este ardor
As sevas e macilentas dores deste peito;
Fazem a desgraça um arduo defeito...
Viverias sempre na maldição do desamor.
Sendo assim nos teus olhos benditos,
Que enxergam tantas argruras no enleio
Nos segreds tão tristes e malditos,
Seva voz que com rara misão não creio
Na sublime palavra de amor em seu meio
Pois persistem os desgostos tão ditos.
Herr Doktor