Soneto da Agonia

Para angústias, e da severa dor

Numa má sorte num abraço estreito

Em algum castelo ao pé do mar eleito,

Em tez rubra de tristezas e amor.

Numa flor negra que veste este ardor

As sevas e macilentas dores deste peito;

Fazem a desgraça um arduo defeito...

Viverias sempre na maldição do desamor.

Sendo assim nos teus olhos benditos,

Que enxergam tantas argruras no enleio

Nos segreds tão tristes e malditos,

Seva voz que com rara misão não creio

Na sublime palavra de amor em seu meio

Pois persistem os desgostos tão ditos.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 26/02/2007
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T393851
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