O PREÇO DA VIDA. soneto- 219.

Ao meditar aqui sozinho eu com meus botões,

Cheguei a entender que essa vida é engraçada,

Mesmo nos trazendo canseiras e frustrações,

Ainda assim ninguém procura tê-la encurtada.

Entendi também que a mesma tem um preço,

Só ao chegar à velhice conseguimos entender,

Pois tudo que se acaba teve um dia seu começo,

E nós peregrinamos de certa forma sem querer.

A sábia pena nos adverte com grande sabedoria,

E o final de toda história será de horas sombrias,

E que o prêmio dessa luta é só fadiga e canseira.

Corre-se tanto em busca de encontrar felicidade,

Mas o que se ganha, uma ingênua banalidade,

E somos nesse universo uma núvem passageira.

Cosme B Araujo.

15/10/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 16/10/2012
Reeditado em 16/10/2012
Código do texto: T3935469
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