SOU...
Sou madrugada que chega e condena...
Exórdio d’um poema inacabado...
Sou dente de leoa dessa arena,
Sou drible desse tempo já esgotado!
Sou, porque sou assim mais eu e só!
Ser pensante d’um tema, “solidão”,
Que faz da vida, um doce de jiló!
[Mistura que alimenta o coração]!
Sou rimas que conotam cada verso
Deste soneto em mim, quase tristeza!
Tão repleto de ti! Oh, meu universo!
Pois és crueza de minha careza!
Sou tudo e nada, pois és o meu inteiro...
Mas repleto em ti, que é o meu viveiro!