O acordar.
O acordar.
Quanta igualdade no sonhar.
De jovens daqui, dali e de lá.
Sempre a procura de superar.
Imagina ele a felicidade esperar.
Na noite tornar a liberdade para amar.
Mas esquece do amanhecer.
E seus devaneios até o calor do sol.
Na mostra da aflição astral.
Que cobra alouca fatura.
De um antes jovem cheio de aventuras.
Em passos lentos da canção.
Na diferença que a energia inventa,
Tornando solitárias e longas as madrugadas,
Dos modernos dias sem causa, sem sono, sem nada.
Kiko Pardini