A declaração...

Oh sereia dos meus mares de infância,

Mulher cuja cor ninguém jamais viu,

Rosa dos campos que cultivei à distância

Entre a fantasia e a realidade vil...

Eu quero amá-la com os meus olhos,

Como a luz solar abre uma flor,

Para cortejá-la, pois até o fundo dos meus ossos

Sinto-te como a canção e eu cantador...

Musa, ninfa do meu encanto,

Quero para ti guardar um pouco

Da poesia que em ti descanso...

Eis que a minha vida, ao que ouço

Do teu canto universal e santo,

Dedico aqui a declaração de um amante louco...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 15/10/2012
Código do texto: T3933180
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