SONETO PARA O EX-AMOR
Fica pois com o tal amor de ontem!
Pensavas em mim como um monopólio teu
Supremo equívoco, posto é que eu
Ver-te não quero ou que de ti me contem.
Lembro que em nossa mais recente madrugada,
Ao ex-amante, compulsivamente é que te referias
Bem como às noites com ele, em monumentais orgias...
Ali, tua mente, já por libações etílicas intoxicada.
Vens agora, querendo o episódio atenuar
E o reatamento comigo, entre soluços a reivindicar.
Teu argumento: o vinho sem termo por ti ingerido...
Baco, amiga, libera de sociais amarras o sub-consciente,
Expondo-te em tua verdade insofismável e eloquente.
Eis então o fato, desde há milênios reconhecido.
Fica pois com o tal amor de ontem!
Pensavas em mim como um monopólio teu
Supremo equívoco, posto é que eu
Ver-te não quero ou que de ti me contem.
Lembro que em nossa mais recente madrugada,
Ao ex-amante, compulsivamente é que te referias
Bem como às noites com ele, em monumentais orgias...
Ali, tua mente, já por libações etílicas intoxicada.
Vens agora, querendo o episódio atenuar
E o reatamento comigo, entre soluços a reivindicar.
Teu argumento: o vinho sem termo por ti ingerido...
Baco, amiga, libera de sociais amarras o sub-consciente,
Expondo-te em tua verdade insofismável e eloquente.
Eis então o fato, desde há milênios reconhecido.