ODE A MÁRIO QUINTANA
ODE A MÁRIO QUINTANA
Avisto um pássaro indo pro além,
em leves nuvens de um azul profundo
e junto dele muitos anjos vêm,
nas auras liras deste nosso mundo.
Lento compasso, preso em seu vai-vém,
deixa-nos rastros de um lavor fecundo
e o velho angélico ainda retém
belezas tantas de um viver rotundo.
E, pelo céu, vai lépido, passando
montes de letras pronto carregando,
formando versos como quem se aninha...
E, eu da terra, fico aqui cismando,
na sua obra, sempre navegando...
os outros passam... ele passarinha...
Olga Maria Dias Ferreira
Membro da ASBL – cad. 27
CLIPE - UBT