RETALHOS DE SONHOS
Na entrada da noite despedi o que restou
Retalhos de sonhos de um Amor sofrido
Paixão descolorida, desencantada sobrou,
De outrora dos desejos tantos... Não vivido.
Passei o tempo, a esperar o que faltou.
Balancei meu querer... Num embate sentido
A destoar em rumos obscuros que me restou
Nas curvas do caminho, a impelir sem ter ido.
Naveguei os sentimentos na turbulenta solidão
Nas profundezas insatisfeitas deste atroz mal
Nos meus desencantos, despedi minha razão.
Naveguei sem porto, ilha, sem saber aonde chegar.
Na correnteza voraz do meu pranto, só um sinal.
De que talvez tardiamente, Aquele não mais virá.
Belém, 18/4/2010 – 18h23min
Na entrada da noite despedi o que restou
Retalhos de sonhos de um Amor sofrido
Paixão descolorida, desencantada sobrou,
De outrora dos desejos tantos... Não vivido.
Passei o tempo, a esperar o que faltou.
Balancei meu querer... Num embate sentido
A destoar em rumos obscuros que me restou
Nas curvas do caminho, a impelir sem ter ido.
Naveguei os sentimentos na turbulenta solidão
Nas profundezas insatisfeitas deste atroz mal
Nos meus desencantos, despedi minha razão.
Naveguei sem porto, ilha, sem saber aonde chegar.
Na correnteza voraz do meu pranto, só um sinal.
De que talvez tardiamente, Aquele não mais virá.
Belém, 18/4/2010 – 18h23min