Azulejo

Eu era pra ela o companheiro ideal

Dava carinho, amor, compreensão

Achava lindo o seu sorriso matinal

Ela era o norte, ela era a minha direção.

Eu tinha mesmo um orgulho sem igual

Ao vê-la pronta pra dormir, que tentação

Mas também sentia um medo quase irracional

Só de pensar em uma possível traição...

E um dia, ao chegar cedo do escritório,

Encontro ela com outro em nossa cama

Dando a outro o que era meu e nesse ensejo

Digo que os dois não terão digno velório

Pois não trai quem realmente ama...

Só me resta o sangue dela no azulejo...

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 13/10/2012
Código do texto: T3930275
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