ALGODÃO- DOCE

Sigo sempre criança...na lembrança dum tempo

Sobre um campo de flores emergido do chão

Mesmo que o perigo ou o mal me afronte

Sempre sigo adiante,a adoçar minhas mãos.

Sigo doce criança...de coração sempre pronto

A quebrar pelas praias... qual as ondas dum mar!

Mas no fim do horizonte o infinito eu afronto

Para além do invisível eu poder marulhar.

Pelas tendas do tempo ancorei minhas cordas

Apertei fortes voltas com os laços de amor...

Na plateia da vida nunca a aplaudo de costas

Eu não temo limites, sequer os teme a minha dor.

No final do meu ato...sempre adoço meu barco:

E qual algodão-doce me esvaeço em sabor...