CORAÇÃO DE PAPELÃO II
Eu tenho um coração no peito,
Mas ás vezes chego a duvidar.
É como se fosse de papelão,
Que alguém pode até rasgar.
Este, uma vez que é rasgada,
Não é fácil de colar.
Mas meu esforço foi enorme,
Que consegui ele consertar.
Tudo foi mera ilusão; sofri, chorei,
Coitadinho do meu coração,
Que por “ti”, o machuquei.
Se eu tivesse escutado,
Os conselhos dos doutores;
Deixaria em minhas mãos, os papéis dos meus valores.