CORAÇÃO DE PAPELÃO II

Eu tenho um coração no peito,

Mas ás vezes chego a duvidar.

É como se fosse de papelão,

Que alguém pode até rasgar.

Este, uma vez que é rasgada,

Não é fácil de colar.

Mas meu esforço foi enorme,

Que consegui ele consertar.

Tudo foi mera ilusão; sofri, chorei,

Coitadinho do meu coração,

Que por “ti”, o machuquei.

Se eu tivesse escutado,

Os conselhos dos doutores;

Deixaria em minhas mãos, os papéis dos meus valores.

OliveiraBrasão
Enviado por OliveiraBrasão em 25/02/2007
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