A voz do silêncio.  
 
O silêncio; (é fato) fala, quando quer!
Sub-reptício alude, diz, desdiz, duvida,
Descobre, cobra, questiona, trás à dúvida,
Torna um lindo benquerer em “malmequer”
 
Silêncio nos cega e mata se quiser!
Quantos senões! Quanta discórdia havida,
Quantos; sem eco, perderam-se na vida,
Órfãos de sonhos; sem um adeus sequer!
 
Silêncio – noturno punhal – à covardia!
Roseiral florido...um olor que inebria...
...entontece e mata incauto beija-flor!
 
Silêncio; (mentiras mel,) sabor amargo,
De caminhar, às cegas, a passo largo,
Definitivamente (via) desamor.
 
Del      29/09/12

HDel
Enviado por HDel em 12/10/2012
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