Dor
Visão dolorosa de um espaço vazio
a ilusão da presença, glória morta no outono
não vem, não virá mais, somente o frio
paisagens foscas, folhas secas do abandono.
Extintas rosas, são trapos, vermelhos pedaços
um rumor se levanta, desespero, na deserta noite
o eco da voz, repetindo antigos afagos
no corpo a marca, palavras feito açoite.
Dentro do peito a ferida, a sina, um vão lamento
e o silencio de novo, fria sensação do sentimento
a alma ainda se lembra, de tudo que foi falado.
Do sonho que coube, apenas a solidão de si mesmo
apaga a visão, caminhando sem par, a esmo
gritando a dor, por um amor já condenado.
Visão dolorosa de um espaço vazio
a ilusão da presença, glória morta no outono
não vem, não virá mais, somente o frio
paisagens foscas, folhas secas do abandono.
Extintas rosas, são trapos, vermelhos pedaços
um rumor se levanta, desespero, na deserta noite
o eco da voz, repetindo antigos afagos
no corpo a marca, palavras feito açoite.
Dentro do peito a ferida, a sina, um vão lamento
e o silencio de novo, fria sensação do sentimento
a alma ainda se lembra, de tudo que foi falado.
Do sonho que coube, apenas a solidão de si mesmo
apaga a visão, caminhando sem par, a esmo
gritando a dor, por um amor já condenado.