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O JOGO DO AMOR
Odir Milanez
 
 


Na roleta da vida viciado,
joguei amores meus, o quanto pude.
Amores amorais da juventude,
perdi, sem perceber, para o passado.
 

No presente eu me presto ao carteado,
fazendo fé que meu futuro mude,
apesar de pesar a desvirtude
do amor em jogo, joio do pecado!
 

Corro as cartas na mesa para o corte.
Em minhas mãos as fichas multicores
parecem ser porções da minha sorte.

 
Semeio-as sobre números e cores.
O crupiê, porém, lhes nega aporte;
Às moedas de amor faltam valores...
 


 
JPessoa/PB
11.10.2012
oklima



Sou somente um poeta
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...

 
oklima
Enviado por oklima em 10/10/2012
Reeditado em 10/10/2012
Código do texto: T3926326
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