Abre pois, então e agora a cortina,
Já que trazes a obssessão de Narciso,
Só que terás de encarar a menina
De enigmático travado sorriso.

Encara a infanta que eras: Mui ladina,
Na boca,  mal ordenados, incisos
Feia qual muitas feras...
Pior: de modos deseducados.

Exibicionista ao extremo,
Só em lembrar, ainda tremo.
Entre todas, querias ser a mais astuta,

Hoje, vives só, tão desolada...
Penando em ser por todos repudiada...
ARROGÂNCIA, eis no que resulta.


 
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 10/10/2012
Reeditado em 28/12/2016
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