Frestas

Pelas frestas, vejo

E elas, por mim, frestam.

Depois, me azulejo.

Mosaicos me restam.

Copio o que é bom

Sendo também fácil.

No espaço sem som,

Devagar, bem táctil.

De novo pergunte,

Questione, me espalme,

Nada nunca acaba.

Finge e não se espante.

Espere,se acalme

E me chegue rasa.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 10/10/2012
Código do texto: T3925930
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