Tskaltubo

Babilônia do Cáucaso, como hás caído!

Ainda criança lembro-me de me encantar

Com as águas de tuas fontes a jorrar –

E por teus palácios o quão fui surpreendido!

Mas dentre tudo o mais até tu hei perdido;

Tuas límpidas águas vieram a secar,

E cada palácio com pompa a ostentar

Pelo verme voraz – o Tempo – foi roído!

Extirpada de tuas glórias do passado,

Agora és um cemitério a apodrecer

À medida que pela relva é tragado.

E como aprouve a Deus em meu fado escrever,

Aonde quer que eu for será contaminado

Pelas ruínas que habitam em meu ser!

Galaktion Eshmakishvili
Enviado por Galaktion Eshmakishvili em 10/10/2012
Reeditado em 08/06/2020
Código do texto: T3925908
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.