Tskaltubo
Babilônia do Cáucaso, como hás caído!
Ainda criança lembro-me de me encantar
Com as águas de tuas fontes a jorrar –
E por teus palácios o quão fui surpreendido!
Mas dentre tudo o mais até tu hei perdido;
Tuas límpidas águas vieram a secar,
E cada palácio com pompa a ostentar
Pelo verme voraz – o Tempo – foi roído!
Extirpada de tuas glórias do passado,
Agora és um cemitério a apodrecer
À medida que pela relva é tragado.
E como aprouve a Deus em meu fado escrever,
Aonde quer que eu for será contaminado
Pelas ruínas que habitam em meu ser!