DESIMPORTÂNCIAS
Morro perguntando ao mundo o comportamento.
Há pessoas que na mesquinhez tem essências,
Míseros genes - passam a vida de aparências,
Nas influências curam a angústia do tormento.
São radicais, pois pedestais é o seu chão,
E abaixo deles há um temor inconcebível
Visão tacanha que o descer decai o nível
Embora saibam que um dia lá estarão.
Mas quem sou para julgar o contentamento?
Se a felicidade lhes é um vão momento
E a fortuna lhes presume um momento infindo.
E cá estou sustentando importâncias do viver,
Em pedestais da sublime arte do saber
Enquanto o homem, de poder vai se nutrindo.