VENTO SUTIL OU IMPETUOSO DO MEU VIVER
Na plantação a onda do trigo ao vento,
Deita-se submisso na horizontal,
Seus galhos voltam então à vertical,
Ficam vigorosos com o movimento.
Àquele vestido pendurado seca,
À deriva do vento enlevado vai e vem,
Plana brinca, se joga e dança também,
Simplesmente fica ao relento sapeca.
Vento sutil e faceiro , despenteia,
Varre o pátio, leva o brinquedo rolando,
Ciclone forte e nervoso reboleia.
Ventania impetuosa do meu viver,
Oferece experiências rememorando,
Que ventilam prolongados bem querer.