VENTO SUTIL OU IMPETUOSO DO MEU VIVER

Na plantação a onda do trigo ao vento,

Deita-se submisso na horizontal,

Seus galhos voltam então à vertical,

Ficam vigorosos com o movimento.

Àquele vestido pendurado seca,

À deriva do vento enlevado vai e vem,

Plana brinca, se joga e dança também,

Simplesmente fica ao relento sapeca.

Vento sutil e faceiro , despenteia,

Varre o pátio, leva o brinquedo rolando,

Ciclone forte e nervoso reboleia.

Ventania impetuosa do meu viver,

Oferece experiências rememorando,

Que ventilam prolongados bem querer.

Zastra
Enviado por Zastra em 09/10/2012
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