EPITÁFIO...
Iguais são para ti a noite e o dia
Os anos e os segundos sempre iguais;
O amor e o ódio, o pranto ou alegria
Já não te afligem,não te importam mais.
Ficas-te qual a campa, inerte e fria,
Que hoje te oculta aos olhos dos mortais;
Não sabe dizer se é o vento que cicia,
Ou se te chama alguém, com tristes ais.
És o que foste, voltou ao mundo d'antes,
Como retorna ao mar a gôta esquiva,
Que andou por terras ímpias e distantes
E não se faz mais turva e mais profana,
Morto,tua alma agora está mais viva,
E teu silêncio é um cântico de hosana.
Para você, Walter C. Carvalho... voltou para seu mundo angelical...Saudades, Jeane.
(Imagem google)
Iguais são para ti a noite e o dia
Os anos e os segundos sempre iguais;
O amor e o ódio, o pranto ou alegria
Já não te afligem,não te importam mais.
Ficas-te qual a campa, inerte e fria,
Que hoje te oculta aos olhos dos mortais;
Não sabe dizer se é o vento que cicia,
Ou se te chama alguém, com tristes ais.
És o que foste, voltou ao mundo d'antes,
Como retorna ao mar a gôta esquiva,
Que andou por terras ímpias e distantes
E não se faz mais turva e mais profana,
Morto,tua alma agora está mais viva,
E teu silêncio é um cântico de hosana.
Para você, Walter C. Carvalho... voltou para seu mundo angelical...Saudades, Jeane.
(Imagem google)