A NATUREZA, DÁDIVA DE DEUS.
A NATUREZA, DÁDIVA DE DEUS.
Ó! Corre como zéfiro a grota
Entre morros e montes, dentre fendas,
Desliza sobre pedras, quebra torta,
Beleza natural, quão estupenda.
Deságua pelas matas na planície
E, lânguido na margem, o remanso:
Nas águas cristalinas, a Clarisse,
Mergulha a deidade, como ganso.
Na orla oiticicas e boninas
Borboletas enfeitam, batem asas,
A ventura aos olhos das meninas.
Ó! Sinfonia de aves na floresta
Animais o deslumbrem lá da grota:
Em minh´alma, lembrança que me resta.