Que haja olhos que veem!
Resolvi assaltar um pouco minha memória
Trazer ao agora momentos repelidos
Por mim maltratados e expulsos da história
Conflitaram-se com os reais fementidos
Metáforas pérfidas de um eu falecido
Quimeras-criança tão logo destruídas
O pensar humano deve ser abatido
As vidas de outrora tem de ser esquecidas
É preciso preservar os verdes do mundo!
Para que possamos ser alguém no futuro
Temos que ostentar o límpido traje imundo
O que posso fazer pra quebrar este muro?
Que o meu Deus abra os olhos de toda essa gente!
Que haja probidade em toda e qualquer mente!