Deusa

Joga esta cena sem dor pelos alcantis…

Sonha que a vida nos leva em seu esplendor.

Gritem de ciúme os loucos e senis.

Porque eu e ela vivemos no amor.

Brindamos aos deuses em altar de ternura.

Damos a beleza na pedra esculpida;

Ficará eterna a sua formosura.

Será estrela… entre estrelas perdida.

O cântico de amor cruzando o destino

é orvalho… o doce salpico das rosas.

A ternura dos seus lábios… algo divino.

A deusa que é formosa entre as formosas.

Belos seios no meu peito… onde termino,

cinzelando em palavras harmoniosas.

(Soneto Alexandrino)

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 08/10/2012
Reeditado em 08/10/2012
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