Deusa
Joga esta cena sem dor pelos alcantis…
Sonha que a vida nos leva em seu esplendor.
Gritem de ciúme os loucos e senis.
Porque eu e ela vivemos no amor.
Brindamos aos deuses em altar de ternura.
Damos a beleza na pedra esculpida;
Ficará eterna a sua formosura.
Será estrela… entre estrelas perdida.
O cântico de amor cruzando o destino
é orvalho… o doce salpico das rosas.
A ternura dos seus lábios… algo divino.
A deusa que é formosa entre as formosas.
Belos seios no meu peito… onde termino,
cinzelando em palavras harmoniosas.
(Soneto Alexandrino)