FALTA DE AR
Estando com falta de ar,
Eu resolvi abrir a janela
A fim de melhor respirar
E me livrar dessa mazela.
Mal as narinas vão buscar
O ar puro; que coisa aquela
Ruim que veio me intoxicar
E até minha alma descabela?!
Sendo eu um sujeito azarado,
Passou um gambá ameaçado
Por uma matilha de cachorro.
Justamente quando eu ia sorver,
Esse marsupial para se defender
Solta seu líquido fétido. Quase morro!
O FILHO DA POETISA