A MUSA DO SÍTIO

Eu vejo a beleza dentro d’água

Reluz no seu semblante cores bela

A refração da luz na sua anágua

Chama atenção de alguém lá na janela.

Eu vejo no seu corpo arrepios

Vento alvissareiro atrevido

Já levantando pelos, veio o frio,

A cruviana zumbe ao seu ouvido.

Trovão ao cair da tarde no banhado

Logo fecha o tempo corre a musa

Raios medo da neblina, forte chuva.

Fica escura a casa lá no sítio

Lamparinas são acesas clareando

À espera de alguém que está chegando.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 07/10/2012
Reeditado em 16/11/2014
Código do texto: T3920979
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