Sou peregrino confesso!
Olvido o conformismo...
Se não me dão o que peço,
Saio e dou-me a sumiço.
Corro pelos meus campos
Colho o que plantei; sei!
Sou como os hipocampos:
Ereto, sigo a lei!
Cantando, eu caminho
Por desertas estradas...
Longevo, sou um ninho
De esperanças perdidas!
Não me comovo; pardas
As cores e as feridas!