BELO MOÇO
04 de outubro de 2012.
No seu olhar sereno,belo moço
Campeia um verão de despedidas
Nos sulcos da epiderme eu vejo a vida
Morrendo nas covinhas do seu rosto
Nos sulcos da epiderme,eu vejo o tempo
Nublar o seu sorriso carinhoso
Tornando sua voz,timbre formoso
Um eco sem sentido,um só lamento
No seu olhar sereno,belo moço
A tarde dorme triste,em chão lodoso
E a noite acorda os gritos dos meus ais
Quisera acreditar,que eu sou delireo
Num morto coração,de um pobre filho
Que não merece a dor,que exuma o pai!!!