BELO MOÇO

04 de outubro de 2012.

No seu olhar sereno,belo moço

Campeia um verão de despedidas

Nos sulcos da epiderme eu vejo a vida

Morrendo nas covinhas do seu rosto

Nos sulcos da epiderme,eu vejo o tempo

Nublar o seu sorriso carinhoso

Tornando sua voz,timbre formoso

Um eco sem sentido,um só lamento

No seu olhar sereno,belo moço

A tarde dorme triste,em chão lodoso

E a noite acorda os gritos dos meus ais

Quisera acreditar,que eu sou delireo

Num morto coração,de um pobre filho

Que não merece a dor,que exuma o pai!!!

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 04/10/2012
Reeditado em 04/10/2012
Código do texto: T3916470
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