ADEUS!
Eu me despeço das entrelinhas dos teus versos...
De cada rima que a vida te inspirou,
Em mim eu levo a poesia e o reverso,
De tudo aquilo que o tempo versejou.
Eu não me iludo...sei que há novos poemas,
No mesmo tema...lembra?- a saudade que soou!
Somos poetas, defendemos o mesmo lema!
Somos a pena que grafita o que passou.
Eu te toquei com os dedos cegos do destino...
Num desatino...enveredei na contra-mão!
E me queimei...nem na metade dum carinho!
Agora sigo só soprando as minhas mãos.
A ti eu deixo uma rima requintada...
Farta florada!- ao teu fértil coração.