25.

Os anos passam sem piedade, cumprem seu papel, e lutam...

Lutam com a vida: Que remoi...Doi ver a festa acabar...

Os dançantes e fugazes Homens não querem dar lugar...

Dar lugar para a dona Morte que vem para tragar...

Tragar toda a beleza, e alegria de viver...

E então o Tempo que urge...Leva...

Leva à vida: Ano a ano, dia a dia...

E tudo que sobra são as utopias...

Que desvanecem também no fim...Da grande caminhada.

As mesmices, e esquisitices humanas ofertam-se ao caos...

Deixando o monte de ossos secos atirados ao pó.

E os banheiros limpinhos...Com seus bibelôs jazem...

E as banheiras castas e cheias de deliciosos rumores...

Calam-se: Vinte e cinco anos de casamento... (e dona HEBE...SE FOI)

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/10/2012
Código do texto: T3913609
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