As duas vidas de amor.

O amor que te tinhas era como uma taça da cristal,

Ela se quebrou e restou ao menos o teu mal...

O mal que era teu eu tomei e construí em cima da lembrança de um casal

Que eu sonhei formar com a mulher que me deixou por um amor carnal...

Sonhei com outra mulher, uma lembrança de outra vida:

Era um anjo, um serafim de uma mulher há muito por mim querida...

Esse sonho veio diretamente da fantasia e não da bebida

Que não tomei por não sonhar com a boca por mim lambida...

Misturei o real com a fantasia e fiz um poema para eu guardar

Como lembrança de duas vidas: uma em que sofri

E outra em que vivi para a mulher serafim por mim querida amar...

Mas não te esqueço, oh mulher despida que vi

Sem amor na cama com um homem que nem dela vai cuidar,

Pois digo que sou poeta e não vivo mais para ti...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/10/2012
Reeditado em 05/10/2012
Código do texto: T3911616
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