Soneto de Pedido
No porvir, quand’alma lhe emprega;
Espera-se um novo nascimento;
Nascido de novo; neste momento...
A dor interna não mais lhe pega.
Pois essa é a verdadeira entrega,
Simples como a direção do vento.
Num gesto, seu o amor não nega,
Esperando sim o meu sentimento.
E quando parado me vejo, então;
Só quero sentir seu grande coração,
Nesta noite quente, o calor é nosso,
Tenho seu amor e no seu desejo eu posso,
Pedir o que quero, pois quero algo mais,
Aquilo que deixastes guardado anos atrás.