SEGUNDA BALADA PARA BIA

Tanta mulher bonita no universo,

nenhuma igualha à doce Bibiana.

Sabor de rapadura e mel de cana,

embriaguez de vinho no meu verso.

Não me esqueça, ela diz - e então, me apresso

em responder assim: a jitirana

quando se enrosca ao tronco, a este se irmana

fazendo-se em seu todo, verso e anverso.

Como o Poeta esquece a Musa e como

a cana, que se faz de gomo em gomo,

pode esquecer que é mel e rapadura?

Você é sol e luz, felicidade,

força, esperança e fé, eternidade,

caminho do Calvário e cruz, tortura!

SSA, 01-09-02.