Enfin, le fin.
Num horto de jasmins envolto em bruma,
Morto. Não mais que morto. Um porto , enfim.
Para embalar-me, ó doce querubim,
Entre cibórios e lençóis de pluma.
Subamos bem mais alto! Apruma, apruma
As asas para o céu! - disse o anjo a mim-
Sorriso e luz num rosto de cetim.
Ele curou-me as dores, uma a uma.
Um voo para além desse horizonte,
Transpondo imensidões jamais sonhadas,
Imensidões do Céu, senis, secretas...
Vamos seguindo, até vermos defronte
(Diz-se de uma orbe em nuvens atufada).
Morada ideal de todos os poetas.
* versos decassílabos