Enfin, le fin.

Num horto de jasmins envolto em bruma,

Morto. Não mais que morto. Um porto , enfim.

Para embalar-me, ó doce querubim,

Entre cibórios e lençóis de pluma.

Subamos bem mais alto! Apruma, apruma

As asas para o céu! - disse o anjo a mim-

Sorriso e luz num rosto de cetim.

Ele curou-me as dores, uma a uma.

Um voo para além desse horizonte,

Transpondo imensidões jamais sonhadas,

Imensidões do Céu, senis, secretas...

Vamos seguindo, até vermos defronte

(Diz-se de uma orbe em nuvens atufada).

Morada ideal de todos os poetas.

* versos decassílabos

Quintiniano
Enviado por Quintiniano em 30/09/2012
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