Pai...
Minh'alma, abraça-te, eu rogo;
– Oh céu rival, por que tu me impede?
Quando fala, amor... que diga logo!
Eu vinde apartardes, te despede.
— Então por que me deste essa lira?
Não me mata de sede. Dai-me tempo!...
– Estás contra o tempo, não te viras?!
Ah! Mas o que eu faço sem atempo?
Que tu faça com tempo que te resta;
...a oportunidade aqui requesta.
E, beijo a tua testa...tua conduta!...
— Oh Pai, eu inda não sei...não notei.
– Pois então note, filho. Pois eu sei...
E, acima de tudo isso; – me escuta!...
(Airton Ventania)