INTERFACES. Soneto- 207.
Ao olhar o meu interior posso compreender,
Que o homem se conexa às vezes sem querer,
E na correria da vida ninguém consegue ver,
Pois não há mais inocência em nenhum ser.
É grande aspiral que segue a vida secular,
Pois o mundo gira sem mover-se do lugar,
Mesmo que queiram nada consegue parar,
Essa trajetória que a vida espera completar.
Em cada interior estão ilimitadas soluções,
Problemas que perduram sem indagações,
Não se desprende o intelecto do exterior.
Assim o espírito interatua junto ao carnal,
Num intercambio intermediato e natural,
Uma interconexão de externo com interior.
Cosme B Araujo.
29/92012.