ENIGMA
Dizei-me, ó Criador das criaturas,
Que sabeis desta vida desde o prólogo
Se os siderais segredos d’um astrólogo
Revelam-me bem mais que as Escrituras.
Sois vós Santo dos Santos nas alturas
Que do Verbo de Deus reza o monólogo,
Mas lê-se num diálogo cristólogo,
O que diz das verdades as mais puras.
Não pode a criatura ao Criador
O enigma desvendar entre as estrelas
Nesse manto inconsútil, infindo, etéreo.
Eu sei que muito além, quando eu lá for,
Onde moram outras vidas, serão elas
Que me dirão: - “Desvenda-se o mistério.”
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Dizei-me, ó Criador das criaturas,
Que sabeis desta vida desde o prólogo
Se os siderais segredos d’um astrólogo
Revelam-me bem mais que as Escrituras.
Sois vós Santo dos Santos nas alturas
Que do Verbo de Deus reza o monólogo,
Mas lê-se num diálogo cristólogo,
O que diz das verdades as mais puras.
Não pode a criatura ao Criador
O enigma desvendar entre as estrelas
Nesse manto inconsútil, infindo, etéreo.
Eu sei que muito além, quando eu lá for,
Onde moram outras vidas, serão elas
Que me dirão: - “Desvenda-se o mistério.”
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