MAR DA SOLIDÃO
Ysolda Cabral
Do mar da solidão sou passageira,
num veleiro atestado de tristeza.
O nada além de mim dá-me a certeza
que pertence à saudade essa bateira.
Em mim não sinto medo nem canseira.
Na solidão do mar mantenho acesa
a crença no que creio, na beleza
de mareante paz, a vida inteira!
Timoneira por mares turbulentos,
passageira dos prantos que derramo,
no mar da solidão recolho alentos.
Na solidão do mar o amor eu chamo
e meu chamado vai na voz dos ventos,
ecoando nas ondas: “...amo, ...amo!...”
Ysolda Cabral
Do mar da solidão sou passageira,
num veleiro atestado de tristeza.
O nada além de mim dá-me a certeza
que pertence à saudade essa bateira.
Em mim não sinto medo nem canseira.
Na solidão do mar mantenho acesa
a crença no que creio, na beleza
de mareante paz, a vida inteira!
Timoneira por mares turbulentos,
passageira dos prantos que derramo,
no mar da solidão recolho alentos.
Na solidão do mar o amor eu chamo
e meu chamado vai na voz dos ventos,
ecoando nas ondas: “...amo, ...amo!...”