O Sorriso da Caixa

Eu entrava na fila para ver a caixa,
Que sorriso e simpatia a todos concedia,
A caixa morena em minha vida se encaixa,
Meus olhos embriagados de amor sorria.

Quanto mais longa melhor, a fila da caixa,
Eu olhava absorto dócil monumento,
Esperava feliz o prazeiroso momento,
De olhar nos olhos da minha linda caixa.

Os olhos da caixa luziam a minha presença,
O amor era meu, mais também vinha da caixa,
Que já sorria feliz quando a sua fila eu aportava.

Em dia sem sorte recebí minha sentença,
A caixa morena não mais era caixa,
Um capoeira a levara, não mais me amava.



Para Leila Fátima.


Luís Jorge Vidal
Enviado por Luís Jorge Vidal em 27/09/2012
Reeditado em 29/09/2012
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