Acalmia na Serra
 
Deslumbras na imponente visão da terra
Quando te alcanço, abraço o céu
Lágrimas rolam, tal a paz que encerra
Será que as nuvens a cobrem com um véu
 
Manchas de verão nos retêm, parecem ilhéus
Estrela da serra, eterna quimera
Em mantos de luz, flocos alvos, tua alma nasceu
Sulcaste as entranhas do ventre da terra
 
Te guardo de branco, imagem imaculada
Parece o paraíso de conto de fadas
Dores conscientes, ou mulher ermida
 
Que ora pela primavera, mãe acalmia
Lá do alto vai largando, dores esquecidas
Como morrer e renascer no mesmo dia
 
 
Diana Enriquez

 

 
 

Brisa Solitaria
Enviado por Brisa Solitaria em 23/09/2012
Código do texto: T3896523
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