Soneto 295: Gosto Amargo da Desilusão!

Bebi o gosto tão amargo da desilusão...

Senti tanto desgosto, não sou tua amada!

Só queria ser tua eterna namorada...

E viver uma doce e efervescente paixão!

Beberia teu vinho em cada golada,

buscaria teu sabor em degustação!

Sentiria um calor já em ebulição!

Cada dia, cada instante, seria amada...

Mas deixaste-me, sem ter teu perfume e odor...

Aqui dentro só sobrou meu queixume, ó dor!

Sobrou quase que nada, nessa nossa estrada...

Percebi que pra ti, nunca tive valor...

Eu fui sim, a tal taça d' um simples licor,

que sem ter teu sabor, eu já não sou mais nada!

© SOL Figueiredo

23/09/2012 – 08:24h

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 23/09/2012
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