Outrem
Por tudo que vivi, na elação dos meus dias,
Despi as eras da eloquência, em paixão,
E os meus consequentes ao coração,
Os dissolvi como encantos de fantasias...
Que, num reino condenado por magias,
Sem que pudesse em realidade, em extensão,
Os meus sonhos imprecados sem razão,
Detrás aos pecados se perderam, em euforias...
Que vivo e revivo aos devaneios, que igual,
Um ser d’outras eras, num ponderal
Emanou-se em minha vida falsidade...
Que encantos meus? Que tal encantos
Haverá d’eu viver... d’eu viver aos cantos
Se aos orgulhos conjugados sou inverdade?!
(Poeta Dolandmay)
Por tudo que vivi, na elação dos meus dias,
Despi as eras da eloquência, em paixão,
E os meus consequentes ao coração,
Os dissolvi como encantos de fantasias...
Que, num reino condenado por magias,
Sem que pudesse em realidade, em extensão,
Os meus sonhos imprecados sem razão,
Detrás aos pecados se perderam, em euforias...
Que vivo e revivo aos devaneios, que igual,
Um ser d’outras eras, num ponderal
Emanou-se em minha vida falsidade...
Que encantos meus? Que tal encantos
Haverá d’eu viver... d’eu viver aos cantos
Se aos orgulhos conjugados sou inverdade?!
(Poeta Dolandmay)