DÓI MINH´ALMA A LEMBRANÇA

Trago no peito aquele amor antigo

Lembranças tuas saudades bem distante

Conquanto em minh´alma meu castigo

Quando outrora foi bom, porém obstante.

Ainda que reluzindo os olhos teus

Amor à sensação quando bramido,

Já atracar com volúpia os lábios meus

Sedenta de amor aos meus ouvidos.

Venta forte na palha do coqueiro

O assobio chamado alvissareiro,

Em teu dorso descansa meu gemido.

De lassidão só existe na lembrança,

De um dia que outrora ainda criança,

Extravasar minh´alma já sofrida.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
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