Marginalizado
Na cidade é um pobre desprezado
Pois ninguém olha para os seus ais
Ausente das políticas sociais
Assim vive como um marginalizado
Magrelo, olhos tristes, revoltado
Passa o dia pedindo nos sinais
Um nota ou moeda, nada mais
Prá comprar no tráfico um baseado
Assalta e atira sem motivo
Marginal perigoso e nocivo
Não se importa com a dor nem a ruína
É um pária da vil sociedade
De dia inferniza a cidade
E à noite ainda cheira cocaína