ASTRO
Por que eu fui te amar tanto, se és assim tão vulgar?
Te entregas em pouco tempo, sem tempo pra pensar...
E eu que na minha lucidez, confiei a ti minha vida!
Hoje, depois de séculos... Deixas minha alma partida.
Como é vulnerável teu coração, fraca e vil porcelana,
Que hoje, pelo que eu sei... Tu já não mais me engana!
Sorrio de tua fraqueza, mas, choro o amargo destino...
O quanto de ti me afasto, mais de mim, me aproximo!
Te queria estrela... Lua... Queria-te até meu astro rei...
Mas não mais quero, nem que fosses o universo, eu sei!
Vá pelo seu caminho, aceite as frívolas palavras falsas,
Na escuridão, mesmo sem música, tu danças as valsas!
Vi, amor de minha perdição! És a mãe da ingratidão,
Infiel, ocupas com puríssimo lixo, teu grande coração!
Aqui, hoje, 03.09.2012
10:38 [Manhã]
Estilo: Soneto