ALMAS FUGIDIAS

No alto as nuvens brancas espalhadas,

Desmancham-se tão leves, disfarçadas,

De Anjos, Querubins e outros Santos,

Deixando pelo céu rastros de encantos...

São lindas, pois, assim, tornam-se aladas,

As nuvens de montanhas flutuadas

Tecendo nas abóbadas um manto

Sem águas, sem as chuvas de um pranto...

As nuvens diluídas pelo vento

Parecem com as almas fugidias

Das lágrimas e dores deste mundo...

São alvas, feito os lenços dos alentos,

Que sorvem os temores mais profundos,

E enchem todo o céu de fantasias...

Aarão Filho

São Luís-Ma, 18 de Setembro de 2012.

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PRESENÇA ESQUIVA

As almas se misturam com os santos

tecendo nuvens belas e aladas,

que envolvem toda a Terra como um manto,

trazendo os frescor das madrugadas.

E sinto-lhes a presença fugidia,

que passa empurrada pelo vento,

Não há como deter essa alegria,

que traz-me o esplendor desse momento.

São brancas, transparentes como um véu.

As vejo espalhadas pelo céu.

Abrçs.

Para o texto: ALMAS FUGIDIAS (T3888866)

Obrigado, minha querida amiga Helena por estes maravilhosos versos. Um abraço!