TE ESPERO...
A minha nau navega em teus mares
Embora eu atenda teus limites
Não podes proibir os meus olhares
Conquanto o mesmo mar também habites...
Não posso ver-te assim em desespero
Eu te peço perdão! Vem... me arrebata!
Mesmo magoada eu ainda te espero
Deixa que a lua nos esconda em véu de prata!
Tudo o que eu quero é aportar a nau no porto
Dos teus braços, onde está o meu conforto
E em tua paz quero outra vez me aconchegar
Eu te peço, por Deus, deixa que eu siga
Pelo menos por perto como amiga
Por ti esperarei... Até teu regressar!...
16/09/2012
Interação ao belo soneto de José Roberto de Castro Palácio BIS
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3880011